Dia Mundial de Conscientização do Autismo: 70 milhões de pessoas sofrem do transtorno. Pacientes com a doença têm dificuldade de inserção no mercado e no meio social.
O Dia Mundial da Conscientização do Autismo, ou simplesmente Dia Mundial do Autismo, é comemorado em 2 de Abril.
Dia Mundial de Conscientização do Autismo. A data lembra e conscientiza a sociedade acerca da luta pelos direitos daqueles que possuem diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA). A doença atinge cerca de 2 milhões de brasileiros e 70 milhões de pessoas em todo o mundo, e requer cuidados indispensáveis, principalmente quando se apresenta com outras comorbidades como a deficiência intelectual e a epilepsia.
Origem do Dia Mundial do Autismo
O Dia Mundial de Conscientização do Autismo foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 18 de Dezembro de 2007, com o intuito de alertar as sociedades e governantes sobre transtorno do neurodesenvolvimento, ajudando a derrubar preconceitos e esclarecer a todos.
Dia do Autismo no Brasil
No Brasil, o Dia Mundial do Autismo é celebrado com palestras e eventos públicos que acontecem por várias cidades brasileiras. O objetivo é o mesmo em todo o lugar, ajudar a conscientizar e informar as pessoas sobre o que é o Autismo e como lidar com ele.
Nesta data, vários pontos turísticos do país são iluminados de azul, cor que simboliza o Autismo.
O que é o Autismo?
O Autismo não é uma doença, mas sim um transtorno do neurodesenvolvimento, conhecido por “Transtornos de Espectro Autista” – TEA.
Os sintomas do autismo são: fobias, agressividade, dificuldades de aprendizagem, dificuldades de relacionamento, por exemplo. No entanto, vale ressaltar que o autismo é único para cada pessoa. Existem vários níveis diferentes de autismo, até mesmo pessoas que apresentam o transtorno, mas sem nenhum tipo de atraso mental.
Símbolos que representam o autismo
O Transtorno do Espectro Autista é uma condição que acomete muitas crianças e pessoas no Mundo todo. A melhoria dos métodos de diagnóstico e o aumento de preocupação com o R+TEA fez com que a incidência aumentasse. Em países como os EUA a taxa está em uma criança para cada 59 mas no Mundo acredita-se que seja de uma crianças para cada cento e sessenta crianças segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Em geral o autismo é representado por peças de quebra cabeça e a cor azul. Mas isso é muito discutido, há os que defendem e os que atacam, como tudo na vida. Abaixo damos algumas explicações do porquê foram adotados estes símbolos:
- A cor azul – o azul representa a maior incidência de casos no sexo masculino. Para conscientizar a população sobre o TEA, no Dia Mundial de Conscientização do Autismo que ocorre no dia 2 de abril, vários monumentos significativos e edifícios de várias partes do mundo ficam iluminados com a cor azul.
- A peça de quebra cabeça – representa a complexidade do autismo e seus diferentes espectros que se encaixam formando o TEA. O logotipo da peça de quebra-cabeça foi usado pela primeira vez em 1963 e foi popularizado pela Autism Speaks . Eles o usam para simbolizar a ideia de que pessoas autistas são difíceis de compreender (como um quebra-cabeça) e que a “cura” para o autismo é a peça que falta.
- A fita de conscientização que é utilizada também por outras causas, mas em cores diferentes, é permeada de simbologia. A fita do quebra-cabeça foi adotada em 1999 como o sinal universal da consciência do autismo. Embora essa imagem seja uma marca registrada da Sociedade do Autismo. Além de trazer o quebra cabeça, suas peças, são em cores diferentes isso representa a diversidade de pessoas e famílias que convivem com o transtorno. As cores fortes representam a esperança em relação aos tratamentos e à conscientização da sociedade em geral. É usada para identificar locais onde pessoas com TEA são bem-vindas.
- O logotipo da neurodiversidade, um sinal do infinito do arco-íris, foi colocado como uma alternativa para a peça do quebra-cabeça. O logotipo celebra a diversidade e a esperança. É um motivo comum no movimento de aceitação do autismo. No entanto, ele também pode ser visto como muito passivo e facilmente inundado por aqueles que afirmam que a neurodiversidade está tentando atrair a comunidade de gays e lésbicas para aceitação em vez de buscar uma identidade própria.