“A palavra que é capaz a nossa vida” (Mt 7, 21.24-27)
No Tempo do Advento, olhamos para o alto, para as nuvens, para o futuro, esperando pelo Senhor que vem julgar os vivos e os mortos e estabelecer um Reino que não terá fim.
Ele vem examinar o que construímos e como construímos durante nossa vida terrena, se a casa que levantamos é sólida ou já desabou com a primeira chuva; a casa da nossa vida, da vida da família, da comunidade e da sociedade. Nosso projeto de vida deve ser o mesmo do Senhor, que veio ao nosso mundo para fazer a vontade do Pai.
É o que rezamos: “Seja feita a vossa vontade” e é o que queremos realizar. Não basta falar. É preciso fazer. Não basta dizer “Senhor, Senhor”, mesmo se for muitas vezes. É preciso procurar descobrir o que Deus quer e espera de cada um de nós. Discernir a vontade de Deus é um dom muito especial do Espírito Santo.
São Paulo ensina que o discernimento faz com que sejamos considerados puros e irrepreensíveis no julgamento de Deus. Não são as observâncias que nos tornam agradáveis aos olhos de Deus, mas sim a capacidade de discernir o que é melhor e tomar decisões movidos pelo Amor.