Sars-CoV-2, Sincicial, Rinovírus e Influenza são alguns dos vírus respiratórios circulantes no Estado
Neste período do ano há um aumento de circulação de vírus que causam infecção respiratória aguda, especialmente em crianças e adolescentes. Para conter os casos de gripe neste público a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) publicou nesta quarta-feira (4) a Nota Técnica Nº 8/2022 com os cuidados gerais para a prevenção da transmissão da doença.
A Nota Técnica orienta pais e responsáveis de crianças e adolescentes para a prevenção e cuidado em ambientes de convívio comum e higienização, além de alertar para os sinais da doença. Elaborado pela equipe de Atenção e Vigilância em Saúde, o documento também aconselha sobre procedimentos a serem realizados.
Manter distanciamento social e evitar aglomerações; deixar ambientes bem ventilados, com janelas e portas abertas; manter as mãos limpas com a lavagem ou uso de álcool em gel 70%; higienizar com frequência os brinquedos das crianças; não compartilhar objetos pessoais (talheres, toalhas, pratos, copos e garrafinhas); e utilizar máscaras estão entre as principais orientações.
De acordo com o Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep), mais de 1.677 crianças de zero a 4 anos já foram hospitalizadas de janeiro a abril deste ano com Influenza. O número é 3,6 vezes maior do que o registrado em 2019, que contabilizou 467 hospitalizações para crianças dessa faixa etária. Em 2020 o número se manteve igual ao de 2019 e, em 2021, chegou a 1.218.
As infecções das vias aéreas superiores (nariz, garganta, ouvidos e seios da face) ou inferiores (brônquios e pulmão – pneumonia e bronquiolite viral) se manifestam com sintomas como secreção nasal, obstrução nasal, tosse, chiado no peito, dor de garganta, dor de cabeça, alterações do paladar e olfato, podendo ou não apresentar febre associada. Pode haver também vômitos e/ou diarreia.
A Sesa também divulgou a Nota Técnica Nº 7/2022 com orientações a serem adotadas pelos estabelecimentos de saúde durante a assistência aos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).