Na cidade, por conta do clima, é feita apenas uma safra ao ano; alimento, segundo nutricionistas, é rico em licopeno e ajuda na prevenção ao câncer de próstata.
A produção de tomate em Guarapuava, na região central do estado, é responsável por 5% do total do alimento no Paraná.
Na cidade, o Luis Carlos Gomes cultiva o fruto há mais de 20 anos. “Faço uma safra por ano. Planto de 10 a 12 mil pés. Depende do tempo. O preço é metade ou menos do que está no mercado, e a gente luta contra o tempo e a venda”, disse o produtor.
Por conta do clima, a cidade consegue fazer apenas uma safra por ano, pois as geadas prejudicam a produção durante o outono e inverno.
“Guarapuava é uma região mais fria. eu planto meados de setembro início de outubro. Para uma colheita no final de dezembro e início de janeiro, o tomate rasteiro pode ser plantado no começo de dezembro pra uma colheita agora nesse mês. Tem um ciclo diferente”, explica o engenheiro agrônomo Eigon Zvir.
Segundo o levantamento do Departamento de Economia Rural da Secretaria Estadual de Agricultura, feito no mês de março em Guarapuava, a produção estimada do tomate na primeira safra é de 7.300 toneladas em uma área de 110 hectares.
O preço praticado no mercado não está como o produtor queria, nas últimas semanas teve uma oscilação considerável no valor do fruto.
“Essa semana o preço médio ficou em R$ 45 a caixa de 23kg. Em relação a semana passada deu um decréscimo de mais de 15%. O tomate é perecível não dá pra estocar, é a lei da oferta e demanda. A colheita tá intensificada. clima favorável, boas rentabilidades e o preço prejudicado”, disse o técnico do Deral Dirlei Manfio.
Prevenção ao câncer de próstata
O tomate é considerado um superalimento. Ele é rico em licopeno, um antioxidante, e, segundo estudos, a fruta ajuda na prevenção ao câncer de próstata. Além disso, o alimento também é muito consumido no mundo.
“O tomate é a segunda hortaliça mais consumida no mundo ficando apenas atrás da batata”, explicou o engenheiro agrônomo Eigon Zvir.
Para quem produz o fruto, além dos benefícios, o cultivo ocorre também por gosto. E eles não pretendem deixar essa cultura tão cedo.
“É o que eu faço e é o que vou fazer até o resto da minha vida. É o que eu gosto e o que eu sei fazer”, disse o produtor Luis Carlos.
FONTE: Caminhos do Campo.