Criadores do Paraná estão aproveitando bom momento do mercado de frango para aumentar produção

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Se a carne de boi está cara, a alternativa para muitas famílias foi aumentar o consumo de frango, que é mais acessível. Mas, o aumento na procura também fez o preço disparar. Na região de Cascavel, no oeste do Paraná, os criadores estão trabalhando além do normal para atender a demanda e aproveitar o bom preço na venda das aves.

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“Nós tivemos um aumento na produção de carne de frango no Brasil em torno de 4% a 5%. Esse ano 2,5%. Houve aumento da produção de frango. O mercado externo tem necessidade de quantidade e nós estamos preenchendo esses espaços. Estamos vendo que tem que ter um equilíbrio entre a produção e a demanda, tanto no mercado externo, quanto no mercado interno”, diz o presidente da Cooperativa Agroindustrial de Cascavel (Coopavel), Divo Grolli.

O aviário de Luiz Vezzaro, com 19.500 aves, passa poucos dias vazio – somente o período necessário para fazer a higiene do local.

“Comércio tem bastante, só fica parado o tempo de preparar um lote para outro”, conta ele.

Criadores do Paraná estão aproveitando bom momento do mercado de frango para aumentar produção em granjas — Foto: Reprodução/RPC

Só que quando a demanda aumenta, o preço também sobe junto. “Dependendo o corte do frango ele chega a quase 30% de aumento”, conta o gerente de supermercado, José Cláudio Ferreira.

Um exemplo é o quilo do peito do frango. Há pouco tempo, o consumidor pagava R$ 12 o quilo, e atualmente paga R$ 15,99, na promoção. O aumento atingiu o frango inteiro, pedaços, miúdos como coração e até o ovo.

A alta nos preços também está relacionada com os custos de produção que cresceram puxados pelo preço do milho que dobrou em um ano e da soja que aumentou 50%.

Com o aumento da procura, os preços também dispararam, tanto no frango inteiro, quanto nos pedaços, miúdos como coração e até o ovo — Foto: Reprodução/RPC

Contudo, essa alta não para por aí: 30% da produção do milho no Paraná já tinha sido perdida com a estiagem nos meses de março e abril.

Para a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná (SEAB), o frio intenso vai gerar mais perdas ainda, e os reflexos disso tudo vão chegar à mesa.

“Uma tendência de perda através das geadas, principalmente no oeste e também no norte do Paraná. A tendência é de que os custos aumentem no futuro próximo”, conta Salatiel Turra, chefe do Departamento de Economia Rural (Deral).

FONTE: G1 PARANÁ.

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Alexandre Muller
Alexandre Mullerhttps://ourovivo.com.br
Comunicador são-mateuense, especialista em eventos e atividades sociais. Apaixonado por São Mateus do Sul e seus tesouros.
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