Paraná receberá vacinas contra a Covid-19 para público infantil

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Um lote de vacinas destinadas ao público infantil com idade entre 5 e 11 anos deve chegar ao Estado até o início da próxima semana. Segundo o Ministério da Saúde, a previsão é que o primeiro lote com 1,2 milhão de doses, desembarque no Brasil nesta quinta-feira (13), no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), para então ser enviado aos estados. Com a chegada dos imunizantes ao Paraná, as doses estarão disponíveis para aplicação em todos os municípios em um prazo de no máximo 24 horas.

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Foto: Geraldo Bubniak/AEN

Cerca de 185 mil doses serão entregues ao Estado nesta primeira remessa, portanto, em um primeiro momento, não será possível vacinar todo o público total desta faixa etária: são 1.075.294 crianças, totalizando 5,25% da população. “A vacinação não vai acontecer toda em janeiro, ela vai se estender pelo menos até o final do mês de março com a primeira dose”, afirmou o secretário estadual de Saúde, Beto Preto.

A vacinação de crianças nesta faixa etária está prevista na Nota Técnica nº 2/2022, publicada no último dia 5 de janeiro pelo Ministério da Saúde. O público infantil foi incluído no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, no âmbito do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

Segundo a Nota Técnica, a imunização vai atender às diretrizes semelhantes às dos adultos. Será iniciada por crianças com comorbidades e deficiência permanente, seguidas de indígenas e quilombolas, as que vivem em lares com pessoas com alto risco para evolução grave de Covid-19 e, então, em ordem decrescente de idade: iniciando pelos 11 anos até chegar aos 5 anos.

O Ministério descartou a exigência de receita médica para a vacinação das crianças, acatando o que foi definido na audiência pública sobre o tema. Os pais ou responsáveis devem estar presentes e concordarem com a aplicação. Em caso de ausência, a vacinação deverá ser autorizada por um termo de consentimento por escrito.

PREPARAÇÃO – Os profissionais paranaenses envolvidos na vacinação contra a Covid-19 também participam, desde a semana passada, de uma capacitação com as orientações para o procedimento de aplicação. Feita em três etapas e de forma online, a formação é promovida pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), em conjunto com os laboratórios Pfizer e BioNtech, e conta com a participação de profissionais da Secretaria de Estado da Saúde e dos municípios.

CALENDÁRIO ESCOLAR – Mesmo com a proximidade da vacinação, o calendário escolar não será alterado na rede estadual de ensino. As aulas começarão no dia 7 de fevereiro, em formato presencial. Apesar do grande com as aulas on-line durante os piores momentos da pandemia, as evidências dos últimos meses mostram que os alunos aprenderam mais e melhor dentro da escola, segundo a Secretaria de Estado da Educação e do Esporte.

“A área de educação foi uma das mais prejudicadas ao longo desses dois anos e as atividades presenciais são importantes para as crianças”, disse. “O protocolo sanitário nas escolas tem funcionado bem, então vamos trabalhar com essa meta de manter as atividades a partir de fevereiro, mas respeitando a autonomia dos municípios. Aquele município que desejar tomar uma medida diferente, tem liberdade para isso. Mas vamos continuar caminhando dentro do esperado”, ressaltou o secretário.

A imunização contra a Covid-19 também não será um requisito obrigatório, apesar do secretário solicitar aos pais que façam a imunização das crianças.

“Nós exigimos o calendário vacinal perene. Com relação à Covid-19, ainda não temos o quantitativo total à disposição para fazer qualquer tipo de imposição”, disse. “A vacinação vai ocorrer de maneira gradual diante da chegada dos lotes das vacinas, mas as aulas terão um período de retorno a partir de fevereiro. Então nesse momento, no quesito Covid, a vacina não será obrigatória”.

IMUNIZANTE – A Anvisa aprovou em dezembro o uso da vacina Comirnaty, da Pfizer, para a imunização contra Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos de idade. A autorização veio após uma análise técnica criteriosa de dados e estudos clínicos conduzidos pelo laboratório. As informações avaliadas indicam que a vacina é segura e eficaz para o público infantil.

A vacina para crianças tem dosagem e composição diferentes daquela utilizada para os maiores de 12 anos. O imunizante será aplicado em duas doses de 0,2 mL, com pelo menos 21 dias de intervalo entre as doses.

A tampa do frasco da vacina será laranja, para facilitar a identificação pelas equipes de vacinação e também pelos pais, mães e cuidadores que levarão as crianças para serem vacinadas. Para os maiores de 12 anos, a vacina, que será aplicada em doses de 0,3 mL, terá tampa na cor roxa.

FONTE: SESA

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Alexandre Muller
Alexandre Mullerhttps://ourovivo.com.br
Comunicador são-mateuense, especialista em eventos e atividades sociais. Apaixonado por São Mateus do Sul e seus tesouros.
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