Justiça nega redução de tarifa da Caminhos do Paraná após Governo entrar com ação por obras não realizadas

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A Justiça Federal negou nesta sexta-feira (14) um pedido do Governo Estadual para redução em 11% das tarifas cobradas pela concessionária de pedágio Caminhos do Paraná. O Governo alega que a empresa tem mais de R$ 650 milhões em obras previstas em contrato que não foram feitas.

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Os atuais contratos de concessão terminam em novembro deste ano. A concessionária administra cinco praças de pedágio e é responsável por quase 70 km de rodovias no estado. Em nota, a Caminhos do Paraná disse desconhecer a ação e preferiu não se manifestar.

Conforme a Justiça, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) orientou a impossibilidade dessa prática de redução de tarifas por comprometer serviços de manutenção, restauração e duplicação de trechos.

A Justiça pediu uma audiência de conciliação para decidir sobre o futuro das obras, que o Governo alega não terem sido feitas.

De acordo com o Governo, a concessionária deveria ter duplicado mais de 70 km de rodovias durante o contrato de concessão, entre elas um trecho de quase 40 km da BR-476 entre Araucária e Lapa, na Região de Curitiba.

Além dessa rodovia, a Caminhos do Paraná, conforme o governo, não duplicou a BR-277 entre Guarapuava e o trevo do Relógio, na região central do estado. A concessionário também não fez quase 18 km em terceiras pistas, como no trecho que dá acesso a Colônia de Witmarsun.

“Houve crime à vida, a segurança dos usuários que pagaram por essas obras. Por isso é obrigação nossa buscar reparação, realização das obras ou então ressarcimento a esses usuários”, afirma Sandro Alex, Secretário de Infraestrutura e Logística.

A empresa tem seis meses para concluir as obras que não foram feitas, segundo o governo. No novo modelo de concessão de pedágio, defendido pelo governo federal, vence a empresa que tiver o menor preço e pagar a maior quantia ao governo.

Sandro Alex afirma que os erros que fizeram o Paraná ter o pedágio mais caro do país não podem se repetir. “Vamos ter modelo que seja de tarifa justa, menor preço e com garantia de obras, com prazo para iniciar e serem cumpridas. E só haverá pagamento quando forem realmente entregues“, diz.

FONTE: G1 Paraná.

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Alexandre Muller
Alexandre Mullerhttps://ourovivo.com.br
Comunicador são-mateuense, especialista em eventos e atividades sociais. Apaixonado por São Mateus do Sul e seus tesouros.
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