Nesta segunda-feira (14) a Secretaria Municipal de Saúde de São Mateus do Sul iniciou a vacinação das são-mateuenses que estão em gestação e as que estão em puerpério, aquelas que passam pelo período pós-parto que se inicia logo após a saída da placenta —fato que ocorre quando a mulher dá à luz— e dura de 40 a 45 dias.
A mamãe Alicya Marcela, 23 anos, moradora do centro, está na 17ª semana gestacional e recebeu hoje a primeira dose do imunizante, acompanhada do pequeno Heitor Gabriel, de 2 anos e 8 meses, que apesar de tímido, foi fiel companheiro da mãe. Em breve, o irmãozinho Gael será o mais novo são-mateuense e quem sabe, já imunizado.
A mamãe Vanessa Melo, 31 anos e moradora da comunidade de Fluviópolis, que está no 6º mês de gestação do João Lucas, também recebeu a 1ª dose da vacina e mesmo ansiosa, se emocionou ao ser imunizada e demonstrou todo o carinho e admiração pelas equipes de saúde.
A Secretária Municipal de Saúde dará sequência na vacinação das gestantes e puérperas, sem comorbidades, no decorrer da semana e para receber a vacina é necessário apresentar o Exame Laboratorial/Ecográfico ou o Cartão de Pré-natal comprovando sua gestação atual ou, no caso de serem puérperas, comprovação do parto por documento de registro de alta hospitalar ou Certificado de Nascimento.
A vacinação acontece no prédio do antigo Supermercado 70 Matriz, localizado na rua 21 de Setembro – ao lado do Centro Municipal de Saúde – com atendimento das 8h às 12h / 13h30 às 17h.
A Secretaria de Estado da Saúde (SESA) emitiu no dia 11 de junho a Nota Técnica nº 001/2021 com a decisão de incluir todas as gestantes e puérperas até 45 dias após o parto, com a presença ou não de comorbidades, no Plano Estadual de Vacinação contra a Covid-19, utilizando vacinas que não contenham vetor viral, ou seja, Sinovac/Butantan (Coronavac) ou Pfizer/BioNTech (Comirnaty), e respeitando a decisão e autonomia da mulher.
A Nota Técnica lembrou que, em meados de maio, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Programa Nacional de Imunizações (PNI) orientaram interromper temporariamente o uso da vacina AstraZeneca/Oxford/Fiocruz contra o SARS-CoV-2 em gestantes e puérperas, resultante do monitoramento e vigilância dos casos de eventos adversos disponíveis no Brasil.
A Nota Técnica considerou os posicionamentos favoráveis da Associação Brasileira de Obstetrizes e de Enfermeiros Obstetras do Paraná, Rede Feminista de Saúde do Paraná, Núcleo de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher da Defensoria Pública do Estado do Paraná, Sociedade de Obstetrícia e Ginecologia do Estado do Paraná e Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
A 6ª Regional de Saúde de União da Vitória, não havia liberado vacinas para a imunização deste público, segundo informações das equipes de vacinação, e tal se deu, com a liberação de lote especifico da vacina Pfizer, a qual o município recebeu ainda nesta segunda-feira, mas não especificará a quantidade recebida.
