Bom dia, Boa tarde, Boa noite a todos peões e prendas que acompanham essa singela coluna que conta um pouco da história do Resgate Gaúcho, e desse amor a tão rica e bela Cultura Gaúcha.
Hoje vamos falar do último evento o qual a Família Resgatista participou, a 2ª festa da Colheita. Afinal na capital da erva-mate não poderia faltar uma homenagem ao Chimarrão, símbolo da Cultura Gaúcha e um costume que simboliza a união, o compartilhar. Costume esse que nasceu lá com os índios e hoje está presente em várias cidades da Região Sul do Brasil.
Em sua segunda edição, a festa da colheita reuniu inúmeras pessoas para que pudessem conhecer mais sobre o cultivo da erva mate, sobre o chimarrão, mostrando processos e a importância da mesma no meio comercial. É claro que não poderíamos deixar de fazer a homenagem do jeito mais Resgatista possível, com muita dança.
As apresentações tiveram sob o comando de declamação da professora Lara Mileski, aluna do projeto desde o ano de 2017, no qual assumiu a oficina de declamação desde o ano de 2019, deram início com uma Milonga do casal Gabriel e Manuelly que ao som da música Tributo ao Chimarrão (Os Serranos) mostraram a beleza de um ritmo que traz milhares de fãs em muitos bailes das querências.
Na parte do Tradicionalismo, teve os ritmos do Chote Inglês, da Havaneira Marcada (e que sincronia meus amigos) e uma belíssima demonstração de CHULA (dança de desafio de sapateio) onde os alunos Lucas Mateus e Luis Grittens (professor de Sapateio) mostraram que ali o desafio entre Chimangos e Maragatos terminou em confraternização.
Na parte dos ritmos de Fandango foi mostrado o Xote e o tão amado Chamamé. E para finalizar as apresentações uma linda homenagem a dança, por meio de uma coreografia idealizada pela Prenda Representante de turma Elaine Karoline, com as prendas Ana Julia Doebber, Emily Pageski, Pamela Castro, Emily Lepinski e Manuelly Adrianczyk com o titulo de: NUNCA FOI SÓ DANÇA, SEMPRE FOI VIDA, uma coreografia impecável que resume esse amor pela dança.
Agradecimentos especiais aos alunos (filhos de coração), aos familiares, ao público que esteve presente, e principalmente ao pequeno Vitor de 5 anos que se o Patrão do Céu permitir, em breve estará com sua pilcha Resgatista brilhando por onde passa.
Mas é isso pessoal nos vemos nos fandangos da vida, até a próxima…