“Alegria da alma no Senhor” (Lc 1, 46-56)
“Ó Rei das nações. Desejado dos povos; ó Pedra angular, que os opostos unis: Ó, vinde e salvai esse homem tão frágil, que um dia criastes do barro da terra!” Deus olhou a fragilidade de Maria e fez nela maravilhas. Seu canto bendiz o Senhor, que é santo, forte e misericordioso.
Ele exalta os pequenos e frágeis e derruba os soberbos poderosos. Mantém viva a sua promessa, por isso acolhe Israel sempre de novo. Ele, porém, não exclui os opostos. Ele os une. É pedra angular que sustenta o edifício em seus ângulos, de um lado e de outro, como pessoas distintas em situação diferente.
Comerá com os pecadores que têm consciência do pecado e comerá com os pretensos justos, verdadeiros pecadores, que acham que não o são. Ele une os opostos e aproxima os corações criados do mesmo barro. Os ângulos da pedra suportam a humildade e o orgulho para que as pessoas não se percam.
Mantêm, assim, a promessa feita a Abraão e à sua descendência para sempre.