A servidora pública Viviane Honorato, de 30 anos, foi vítima do “Golpe do Pix”, em Luiziânia, no Entorno do Distrito Federal, e perdeu R$ 65 mil. A mulher conta que tinha se cadastrado no serviço bancário há menos de um mês e não imagina como o crime pode ser sido feito.
“A gente fica apreensiva, não sabe como eles estão fazendo esses golpes, eu estava com planos de comprar uma casa e preciso ser ressarcida”, diz a mulher.
A servidora relata que no último dia 18 de maio percebeu que seu saldo bancário caiu de R$ 65 mil para 58 centavos. Ao conferir o extrato bancário, viu mais de 13 transações com nomes de pessoas diferentes e que não conhece.
A Polícia Civil ainda não forneceu mais informações sobre a apuração do caso, o contato foi feito às 14h50.
Após o golpe, Viviane conta que está com medo e pretende mudar a senha de todos serviços bancários. À TV Anhanguera, a Caixa Econômica Federal disse que todas agências estão disponíveis para clientes realizarem contestações de transações e denúncias podem ser feitas pelo Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) no 0800 726 0101.
Sobre o caso de Viviane, a Caixa ainda não retornou o contato feito pelo G1 às 14h53.
Pela facilidade de realizar transações, o Pix se tornou alvo dos estelionatários, já que é possível transferir dinheiro sem informações detalhadas do recebimento. Em Goiás, foram registrados mais ocorrências desse tipo no mês de maio. Em Rio Verde, no sudoeste goiano, O G1 ouviu cinco vítimas, que tiveram prejuízo total de R$62 mil.
Três das vítimas relataram que, após ligação de uma pessoa que dizia ser funcionário do banco, elas tiveram as contas zeradas. Uma delas perdeu R$ 8 mil, outra R$ 9 mil e outra R$ 5 mil.
Outras duas pessoas que caíram no golpe, um fazendeiro e um autônomo, que perderam R$ 40 mil. A Polícia Civil disse que soube do golpe após uma mensagem de SMS informando que a transação bancária tinha sido feita. Até a data, a PC afirma ter registrado sete denúncias em 10 dias e apura como os golpes ocorreram.
FONTE: G1 GOIÁS