A madrugada desta segunda-feira (27) vai ficar marcada na memória de milhões de brasileiros, especialmente de jovens meninas por todo o país. O país testemunhou a magia de uma “fadinha” de apenas 13 anos produzir uma medalha de prata, a segunda do Brasil nas Olimpíadas de Tóquio 2020. Rayssa Leal é seu nome, e um skate foi sua varinha de condão.
Mas Rayssa não foi a única a fazer mágica no Japão nesta segunda, muito menos a única brasileira. Nos mares da capital japonesa, Gabriel Medina e Ítalo Ferreira voaram com suas pranchas para seguir às quartas de final do surfe, assim como Silvana Lima. Nas quadras de basquete, o esloveno Luka Doncic, muitas vezes chamado de “Luka Magic”, fez chover sobre os argentinos num ginásio fechado.
Prata histórica para a “Fadinha”
Quem poderia imaginar que aquela menina vestida de fada fazendo truques com um skate em Imperatriz-MA, que “viralizou” nas redes sociais há seis anos, se tornaria a medalhista olímpica mais jovem da história do Brasil?
O encanto lançado por Rayssa Leal enfeitiçou o país, que passou as primeiras horas de segunda-feira torcendo pela “Fadinha”. Com a tranquilidade de uma veterana e uma performance irrepreensível na final, a maranhense conquistou a segunda prata do skate brasileiro e a terceira medalha do país em Tóquio.
História no skate! Rayssa é a mais jovem atleta brasileira a subir ao pódio em Olimpíadas
Suas companheiras no pódio foram duas outras adolescentes, ambas japonesas: Mojimi Nishiya, também de 13 anos, levou o ouro, e Funa Nakayama, de 16, ficou com o bronze.
As outras duas brasileiras da competição, Pâmela Rosa e Letícia Bufoni, não confirmaram o favoritismo e nem sequer foram à final, terminando em 10º e nono lugar, respectivamente. Após a eliminação, Pâmela revelou uma lesão séria no tornozelo que a impediu de ter seu melhor desempenho.
FONTE: GLOBO.COM