120 mil pessoas esperam por procedimentos cirúrgicos eletivos no Paraná

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As internações por Covid-19 e a escassez de insumos, como anestésicos, causaram suspensões de procedimentos cirúrgicos eletivos – que não são considerados de urgência – por um longo período no Paraná.

O estado tem hoje 1.026 leitos de UTI adulto para atendimentos gerais pelo SUS — Foto: Reprodução/RPC

Eles estão liberados desde 12 de julho, mas a estimativa da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) é de que 120 mil procedimentos deixaram de ser feitos durante a Pandemia.

“Há também uma limitação de capacidade operacional dos hospitais que não conseguem triplicar da noite para o dia a quantidade de cirurgias que realizam. Há planejamento para que a retomada seja feita o mais rápido possível, dentro da condição de reduzir leitos Covid, tenhamos leitos para realizar os eletivos”, disse Vinicius Filipak, diretor de gestão em Saúde da Sesa.

O estado tem hoje 1.026 leitos de UTI adulto para atendimentos gerais pelo SUS. Em janeiro, eram 1.132. Em junho deste ano, o estado teve o menor número: 938, e alguns desses leitos foram usados para atendimento de casos de Covid.

Foi também em junho que o Paraná chegou ao maior número de UTIs exclusivas para Coronavírus: 2.007. Atualmente, são 1.690.

Até dezembro, o estado tem garantida a manutenção de 1,4 mil desses leitos de UTI Covid pelo Governo Federal.

O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) negocia para que o Governo Federal mantenha os leitos criados na Pandemia para atender outras especialidades.

“Até o presente momento, não temos a segurança por parte do ministério de que tanto teremos recursos para manter esses leitos no próximo ano, como também teremos recursos disponibilizados imediatamente para as cirurgias eletivas”, afirmou Nésio Fernandes, vice-presidente do Conass.

​Secretaria da Saúde liberou procedimentos cirúrgicos eletivos no Paraná — Foto: Geraldo Bubniak/AEN

O Governo do Paraná anunciou que vai investir R$ 50 milhões para procedimentos eletivos em 2022, mas não tem prazo para acabar com a fila de espera.

“É muito difícil estabelecer um prazo, mas a nossa estimativa é de que para cada ano de suspensão de cirurgias eletivas, haverá de dois anos a dois anos e meio para que isso possa ser retomado”, pontuou Filipak.

O que diz o Ministério da Saúde

Por meio de nota, o Ministério da Saúde informou que vai financiar os leitos de UTI exclusivos para Coronavírus enquanto houver demanda.

Além disso, disse que, caso estados e municípios entendam que é necessário manter alguns desses leitos, devem atender a critérios básicos como estrutura adequada e profissionais de saúde disponíveis.

FONTE: G1 PARANÁ

Alexandre Muller
Alexandre Mullerhttps://ourovivo.com.br
Comunicador são-mateuense, especialista em eventos e atividades sociais. Apaixonado por São Mateus do Sul e seus tesouros.
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