“Vigilantes para não perder a salvação (Lc 12, 35-38)
Uma advertência para o juízo final e para a hora da morte: estar preparado em atitude de trabalho e não de descanso, com o cinto amarrado e as lâmpadas acesas.
O patrão pode chegar a qualquer hora e encontrará os funcionários preparados à sua espera. Estarão atentos para acolhê-lo. Não vão sair correndo na última hora para acender as luzes, abrir a porta, preparar uma refeição. O Senhor que chega é o Senhor Jesus.
Ele vem com os anjos do juízo final, ou com o anjo da minha morte que está chegando com o Senhor Jesus. Bem-vindos e bem acolhidos, sigo com eles para o que será uma novidade de vida. Podemos imaginá-la e imaginar o melhor. O Senhor chega também, aqui neste mundo, ele mesmo o disse, nos irmãos famintos, sedentos, aflitos. Ele se parece com um jardineiro ou um andarilho na estrada.
Em qualquer circunstância, importa que ele seja acolhido. Seria muito bom se ele viesse como o vemos nas pinturas e esculturas. Na realidade, às vezes é uma pessoa incômoda, muito incômoda e pouco atraente. Mas é ele. Esse alguém pode ser ele disfarçado para me testar.
Não seja eu surpreendido maltratando alguém. Quanto à morte, venha como vier, que venha como amiga, porque o Cristo já ressuscitou. “Feliz o servo que o Senhor encontrar acordado quando chegar.”