A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), elegeu o Deputado Estadual Nelson Justus (DEM) como o novo presidente no início da tarde desta terça-feira (16).
Justus, que disputou o pleito sozinho e foi eleito por aclamação, ou seja, sem votação nominal, assume a vaga deixada pelo ex-deputado estadual Fernando Francischini (PSL), que perdeu o cargo após ser cassado em 28 de outubro pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O deputado está no oitavo mandato e a presidência da CCJ não é estranha a Nelson Justus. Nas passagens anteriores pela Assembleia, ele chegou a ficar sete anos à frente da comissão considerada a mais importante da casa.
Em discurso logo após a eleição desta terça, o deputado deu a entender que outros parlamentares que compõe a CCJ demonstraram interesse em disputar a vaga, mas que acabaram não oficializando candidatura, entre eles os deputados Márcio Pacheco (PDT), atual vice-presidente da comissão, e Paulo Litro (PSDB).
“Eu já fui presidente desta casa e desta comissão não sei nem quantas vezes, mas é uma honra muito grande, um privilégio e uma responsabilidade maior ainda não só substituir o deputado Francischini, mas presidir a comissão mais importante desta casa”, disse.
Em 2019, no início da legislatura atual, Justus chegou a indicar seu nome para disputar a presidência da CCJ, mas no último momento desistiu do pleito e deixou o lugar vago para Fernando Francischini.
Na época, ele não tinha votos suficientes para conseguir se eleger.
A CCJ é composta por 13 parlamentares – Todas às terças-feiras, eles se reúnem para avaliar a constitucionalidade de projetos de lei que estão tramitando na Assembleia Legislativa.
A CCJ é o primeiro entre os órgãos colegiados da casa a receber as proposições apresentadas pelos 54 parlamentares e emitir pareceres quanto à constitucionalidade das mesmas, por isso é tão cobiçada entre os eleitos.
Além de Nelson Justus, Márcio Pacheco e Paulo Litro, também integram a CCJ as deputadas Cristina Silvestri (Cidadania) e Maria Victória (PP) e os deputados Evandro Araújo (PSC), Homero Marchese (PROS), Hussein Bakri (PSD), Delegado Javocós (PL), Tadeu Veneri (PT), Tiago Amaral (PSB) e Tião Medeiros (PTB).
Em 2015, Nelson Justus foi um dos parlamentares denunciados pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) por crime de improbidade administrativa ou mal-uso do dinheiro público, após a exposição da série Diários Secretos.
Em junho deste ano, a justiça julgou como improcedente a ação contra o deputado.
FONTE: G1 PARANÁ.