Hoje no TBT do Jornal Aconteceu, onde resgatamos momentos marcantes da nossa história desse saudoso veículo de mídia que informou nossa cidade por tantos anos. Relembraremos a tarde de pescaria no Rio Iguaçu que resultou em uma carpa-húngara de 20 quilos.
[MATÉRIA DE 2011 NA ÍNTEGRA]
Uma carpa-húngara de 20 quilos foi pescada, na tarde de quinta-feira (16), a poucos metros da ponte do rio Iguaçu. Quando fisgou o peixe, o autor da façanha, Márcio Zaki, estava nos primeiros minutos de sua pescaria. O animal — que foi pesado na ervateira São Mateus —, lutou por 35 minutos, até ser retirado da água. O detalhe é que o equipamento utilizado é próprio para peixes com menos de 10% do seu peso. Em 30 anos de pesca, o maior peixe capturado por Márcio, que trabalha como encanador e eletricista autônomo, pesou 6,8 kg. O pescador, que frequenta os barrancos do Iguaçu desde os três anos de idade — por influência do pai, Alexandre Zaki —, conta que a carpa gigante foi fruto da primeira beliscada do dia. “Não deu nem 15 minutos de pescaria”. Ele, que contou com a ajuda do montador de andaimes Leandro José Augustinhak para retirar o animal da água, conta que pretendia passar a tarde toda pescando. “Eu ia pescar mais tempo, mas agora não vou mais. Seria ganância”, brinca.
O autônomo pesca frequentemente. “Sempre que dá uma brecha no serviço”, revela. O local escolhido para a pescaria de sexta — “prainhas” que se formam cerca de 200 metros acima da ponte, na margem contrária à praça — é repleto de cevas onde pescadores costumam alimentar os peixes, visando a pesca em barranco. O anzol n.º 2 preto utilizado por Márcio, conhecido entre os pescadores como “chuveirinho”, é apropriado para a pesca de peixes pequenos, como tilápia e cará. O pescador utilizou em seu molinete linha 0,33 mm, e ressalta que usou bastante a embreagem do equipamento para cansar o animal. De acordo com especialistas, para atingir tal peso, a carpa — que não é uma espécie natural da região — deve ter mais de dez anos. O crescimento varia de acordo com a criação. Animais criados em cativeiro costumam crescer mais rápido. Se a carpa de Márcio foi colocada no rio ainda pequena, pode ter até 20 anos de idade. Números à parte, o pescador afirmou que deverá servi-la recheada.
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