A taxa média de desemprego no Brasil recuou para 9,3% em 2022, ante 13,2% em 2021
Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) e foram divulgados nesta terça-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado anual é o melhor em 7 anos, desde 2015, quando o índice de desocupação no país foi de 8,6%. Na comparação com 2021, foram 3,9 milhões de desempregados a menos no país.
No ano passado, o número de trabalhadores ocupados cresceu 7,4% em relação a 2021, somando 98 milhões. O nível de ocupação subiu pelo segundo ano seguido e foi de 56,6%.
Em 2022, o valor médio anual do rendimento real habitual foi de R$ 2.715, um recuo de 1% em relação a 2021 (perda de R$ 28). Por outro lado, a média anual da massa de rendimento foi de R$ 261,3 bilhões, o maior patamar da série histórica, com alta de 6,9% (mais R$ 16,9 bilhões) em relação a 2021.
Dados de dezembro
No trimestre encerrado em dezembro do ano passado, o desemprego no Brasil foi de 7,9%, uma queda de 0,8 ponto percentual na comparação com o trimestre anterior. Em novembro, o índice ficou em 8,1%.
O dado do último mês do ano ficou ligeiramente abaixo da expectativa do mercado. O consenso Refinitiv projetava um percentual de desocupação de 8% em dezembro.
A população desocupada do país alcançou 8,6 milhões de pessoas, o que representa um recuo de 9,4% (menos 888 mil pessoas) em relação ao trimestre encerrado em setembro e de 28,6% (menos 3,4 milhões de pessoas) na comparação com o mesmo período de 2021.
A população ocupada somou 99,4 milhões de pessoas, o que indica estabilidade em relação ao segundo trimestre de 2022. Na comparação com o mesmo período de 2021, a alta foi de 3,8% (mais 3,6 milhões de pessoas).
A amostra da Pnad Contínua, considerada o principal instrumento para monitoramento da força de trabalho no país, corresponde a 211 mil domicílios pesquisados. O trabalho de pesquisa envolve cerca de 2 mil entrevistadores em 26 estados e no Distrito Federal, integrados à rede de coleta de mais de 500 agências do IBGE.
FONTE: METRÓPOLES