A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (08), em linha com a alta do preço do petróleo no mercado internacional, mais um aumento para seus produtos, que vigoram a partir da terça-feira (9) nas refinarias da empresa.
O diesel vai subir R$ 0,13 por litro, ou seja, passa a custar R$ 2,24 por litro – cerca de 6% de aumento.
A gasolina passará a custar R$ 2,25 por litro, refletindo aumento médio de R$ 0,17 por litro – cerca de 8% de aumento.
O preço médio de venda de GLP da Petrobras (Gás de Cozinha) para as distribuidoras passará a ser de R$ 2,91 por kg (equivalente a R$ 37,79 por 13 kg), um aumento médio de R$ 0,14 real por kg (equivalente a R$ 1,81 por 13 kg).
O gás de cozinha terá aumento de médio de R$ 0,14 por kg, equivalente a R$ 1,81 por 13kg – cerca de 5% de aumento.
O petróleo tipo Brent opera em alta nesta segunda-feira, chegando a tocar os US$ 60 o barril, dando prosseguimento ao otimismo da semana passada, diante de perspectivas de melhora da economia com a reabertura de alguns mercados e estímulos do governo norte-americano.
“Importante ressaltar que os valores praticados nas refinarias pela Petrobras são diferentes dos percebidos pelo consumidor final no varejo. Até chegar ao consumidor, são acrescidos tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis pelas distribuidoras, no caso da gasolina e do diesel, além dos custos e margens das companhias distribuidoras e dos revendedores de combustíveis”, informou a Petrobras, estatal que está sob pressão diante da necessidade de aumentar seus produtos ao mesmo tempo em que existe ameaça de greve dos caminhoneiros pela alta do diesel.
Na sexta-feira (05), o presidente Jair Bolsonaro acenou com a possibilidade de mudar a forma de cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) pelos estados para amenizar a alta dos combustíveis, que também tem sido motivo de aumento de inflação, levando o mercado a prever uma possível alta na taxa de juros.
Na bolsa de valores, as ações da Petrobras estão em queda, com os investidores de olho na política de ajustes de preços de combustíveis e preocupações quanto à transparência das decisões da estatal.